
Bomba Atômica lançada
sobre o Japão |
Dispositivos de finalidade bélica cuja explosão libera energia nuclear de amplo poder de devastação. A fonte de energia das armas nucleares provém da divisão do núcleo atômico. Por exemplo, no caso da primeira bomba atômica utilizada, a grande explosão foi resultada da divisão do núcleo do átomo do elemento Plutônio. Tal divisão do núcleo dos átomos, chamada fissão nuclear, é um processo responsável pela liberação de enorme quantidade de energia, além da emissão de uma grande quantidade de radiação extremamente nociva. Dois dos pesquisadores responsáveis pela criação da primeira bomba atômica foram os cientistas físicos norte-americanos Enrico Fermi e J. Robert Oppenheimer, além do cientista químico Harold Urey. O trabalho em conjunto dos cientistas, fazendo parte do chamado Projeto Manhattam, criado durante a II Guerra Mundial, era liderado por um engenheiro do exército norte-americano, Leslie Groves.

Vítimas de Nagasaki e Hiroshima |
Após a guerra, novos tipos de armas nucleares foram criadas. As bombas nucleares ganharam um ainda maior poder de destruição com as bombas termonucleares, que se utilizam do processo de fusão nuclear para a liberação de grande quantidade de energia. O poder das bombas termonucleares poderiam ir desde um quiloton (ou mil tons, onde cada unidade de ton indica o poder relativo à quantidade de massa de uma tonelada de explosivo TNT) até megatons (milhões de tons, ou o relativo a milhões de toneladas de TNT). Para que tenhamos uma idéia do poder de destruição destas novas armas, tenhamos o exemplo da bomba lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945: tal bomba possuía cerca de vinte quilotons, poder bastante inferior às bombas modernas, que podem possuir vários megatons. Já a chamada bomba de nêutron privilegia a emissão de partículas radioativas extremamente nocivas, ao passo que não possui ação de choque físico.

Efeitos da radiação numa
das vítimas no Japão |
As armas nucleares tornaram-se um fantasma que pairou sobre o período pós-guerra e prolongou sua presença durante o período da guerra fria, em que as duas principais potências mundiais envolvidas no conflito possuíam os maiores arsenais nucleares, contando com sofisticados mísseis nucleares intercontinentais. Um processo de contenção da produção e armazenamento destas armas foi iniciado após acordos estabelecidos entre URSS e EUA durante os anos 80. Contudo, alguns países ainda realizam experiências com bombas desta natureza e as mantêm em seus arsenais.
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